quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!



Natal é o nascimento de Cristo. Ano Novo é o nascimento de uma nova esperança. Que o seu Natal seja brilhante de alegria, iluminado de amor. Feliz Natal e o seu Ano Novo cheio de esperança.








quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Years of Solitude, de Astor Piazzolla e Gerry Mulligan



A música está muito bem representada nestas imagens, passando ao ouvinte uma sensação de saudade, nostalgia e solidão. Remete o sujeito a uma viagem interior buscando o verdadeiro sentido da existência.

" É a solidão que inspira os poetas, cria os artistas e anima o gênio". (Henri Lacordaire)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Som e Imagem - Years of Solitude, de Astor Piazzolla e Gerry Mulligan


Quando realizamos uma leitura, não apenas decodificamos os símbolos das letras, mas atribuímos significados a partir da nossa realidade, vivências e de tudo o que nos rodeia. A leitura que realizamos é do mundo, das imagens, das letras, das músicas. De acordo com a proposta de atividade, realizamos a leitura da música relacionando a imagem apresentada, pelo motivo de fazer-nos sentí-la e significá-la como momentos introspectivos, de solidão e reflexão.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O TRABALHO COM POESIA NAS SÉRIES INICIAIS



Débora Schünemann
Maria Helena Zottele
Raquel Rorato de Oliveira
“A poesia sensibiliza qualquer ser humano. É a fala da alma, do sentimento. E precisa ser cultivada.” Afonso Romano de Sant’Anna.
As crianças em séries iniciais tem preferência por atividades lúdicas em que a afetividade possa ser declarada de forma natural, por isso o trabalho com poesias pode ser realizado de inúmeras maneiras e de forma interdisciplinar, onde o professor desenvolva os conteúdos maneira transversal e as crianças se sentem motivadas a participar e construir o conhecimento de forma natural, significativa, espontânea e motivadora. Pela capacidade de sua forma lúdica, a poesia amplia as possibilidades de comunicação e expressão e promove o interesse por diferentes gêneros orais e escritos.
Para trabalhar com poesia, inicialmente o professor deve partir de uma leitura poética do mundo, fazendo da poesia motivo de apreciação lúdica e de motivação para a produção de intertextualidade (relação existente entre textos diversos, da mesma natureza ou de naturezas diferentes e entre o texto e contexto) e isso pode ser feito brincando com palavras.
Ana Elvira Gerbara, no seu texto “O poema, um texto marginalizado”, sugere quatro momentos para o trabalho com a linguagem poética. O primeiro consiste na leitura contemplativa, onde a criança é sensibilizada para as sensações e emoções que a leitura da poesia desperta. O segundo momento é a apresentação da autora e obra aos alunos. O terceiro chama-se contentamento geral, em que o poema é analisado, discutido, trabalhado e brinca-se com as palavras e a estrutura do mesmo. O quarto e último momento é a síntese da poesia, quando a história é recontada e/ou reinventada pelos leitores, através de outros poemas, textos, ilustrações, entre outras formas textuais. Salienta-se aqui que, reinventando textos a criança pode reinventar a própria história, com liberdade de criação, ela liberta o seu “eu”, mostrando espaços desconhecidos de si mesma.
O professor pode organizar situações que envolvam música, explorar datas comemorativas, dramatizações, rimas, coros falado, integrar as TIC ao processo de estudo e leitura das poesias. Existem muitas possibilidades de promover aulas contextualizadas e dinâmicas utilizando a poesia na sala de aula em séries inicias despertando nas crianças o gosto pela leitura e escrita, bem como desenvolvendo a interpretação das situações e o uso da linguagem conotativa. Outra maneira que de trabalhar a poesia é através do desenho, fazendo a criança expressar seu entendimento sobre o texto.
Trabalhar com poesia em pares é muito interessante. Este trabalho é realizado de duas maneiras: primeiro, através da leitura da poesia, depois são propostas as atividades interpretativas, nada de questões objetivas, já que cada pessoa interpreta um texto de forma diferente, mas de maneira coerente. As duplas conversam sobre o texto e escrevem o que foi entendido.
A interação com a poesia é uma das responsáveis pelo desenvolvimento pleno da habilidade linguística da criança e do adolescente, através do acesso e da familiaridade com a linguagem conotativa e desenvolvimento da sensibilidade para a compreensão de si própria e do mundo, o que faz deste tipo de linguagem uma ponte fundamental entre o indivíduo e sua vida. Através do uso deste gênero de leitura, é visível o desenvolvimento da atenção, curiosidade e concentração que a poesia proporciona.
É proveitoso ressaltar também que construir um cantinho para fixar vários tipos de poesia é um método eficaz para o incentivo da leitura e interpretação poética, pois quanto mais se lê, mais se aprende e cria o hábito da leitura não só de poesia como de outros tipos de textos também. Portanto devemos lembrar que trabalhar a poesia ligada à data comemorativa só se torna sem criatividade e método empobrecido, quando a poesia só é lembrada nestas datas. Por isto o ideal do trabalho com poesias é envolver as crianças levando-as a viajarem na imaginação, desenvolvendo nelas o gosto pela leitura, poder de observação, gosto artístico, desenvolvimento de atitudes, visando estabelecer uma relação entre o mundo da fantasia e a realidade.
Todas as estratégias capazes de aguçar a sensibilidade da criança e do adolescente para a poesia são válidas. É interessante para isso, que a poesia seja freqüentemente trabalhada em sala de aula para que ocorra um interesse por ela. Algumas escolas e livros didáticos primam pela análise estrutural da poesia, trabalhando esta somente pela sua sintaxe, ressalta-se a importância da leitura sensitiva da poesia e dos seus reais sentidos, pois a poesia é para ser sentida, muito mais que compreendida.
Desta forma, compreende-se que é importante conhecer a grande variedade e diversidade de textos que percorrem a sociedade, juntamente com suas funções sociais para que, assim, apresente à criança e utilize-os de forma significativa, criativa e qualitativa em sala de aula. Fugindo do convencional no ensino da leitura e escrita, promovendo a ludicidade e atraindo as crianças e adolescentes de uma forma descontraída e leve, a poesia preenche todos os requisitos para estimular a afetividade, o prazer do ler, propiciar a livre interpretação e desenvolver a aprendizagem.



domingo, 28 de novembro de 2010

Poesias, pequenos textos, adivinhações, parlendas...

Poesia Leilão de Jardim de Cecília Meireles montada coletivamente e ilustrada pelas crianças.













 UNS AMORES!!! TRABALHO FANTÁSTICO E MOTIVADOR!


     OLHA NOSSOS TEXTOS AQUI!!!!!!!!!!!

SENTIDOS E SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS

Chega a ser divertido quando alguém de uma região do Brasil se depara com costumes diferentes de falar de uma outra região. Mas é divertido também descobrir que palavras de uso corriqueiro são na verdade regionais e não serão entendidas fora do Rio Grande do Sul. O jeito gaúcho de falar aparece de várias formas, e para quem não conhece sugere outras interpretações:
·         Capaz: Tu já deve ter ouvido um gaúcho falando “capaz!”. Capaz que não, né?! Naturalmente todo mundo usa a palavra do jeito normal (dizer que alguém é capaz de algo), mas é bem coisa de gaúcho usá-la como exclamação (sozinha na frase), no início da frase “Capaz que…”, na negativa “Capaz que não!” ou no enfático “Beeeem capaz!”. Como o “capaz” se trata de uma ironia, quando dizemos “capaz”, queremos dizer “claro que não, ora se tu vai ser capaz de fazer uma bobagem dessas”, e quando sai um “capaz que não”, queremos dizer “claro que sim, seria um absurdo se não…”
     Certa vez foi  complicado explicar para um amigo o  que essa expressão queria dizer…

·         Bah: Não sei como alguém consegue se comunicar por mais de 10 minutos sem soltar um “bah”. Falta emoção, sabe? Se eu não tenho nada pra responder (o que acontece toda hora) as respostas normalmente são “bah” ou “pois é”.
·         Tchê: Outro clássico. Este é multi-uso. Serve pra exclamar, pra chamar alguém ou pra qualquer coisa mesmo.

·         Tri: Outra clássica expressão gaúcha que não podia deixar de ser mencionada. O tri serve pra enfatizar tudo. O mais conhecido é o “tri legal”, mas ultimamente o tri é usado pra tudo (tri bom, tri massa, tri avacalhado, etc.)... Ah, existe também a expressão “muito tri”…

 Numa ocasião, fui comprar pão na padaria com uma amiga de outra região.
Pedi ao balconista:
- Cinco cacetinhos por favor!
- A amiga se espantou:
- O que você pediu? Cacetinhos? (risos...)
- Respondi:
-Sim, cacetinhos!!! Quer dizer pão francês.
Para o espanto dela, aqui em nossa região chamamos o tradicional pãozinho francês de cacetinho.
- Ela rindo, respondeu:
- Ah.. entendi... mas na minha região isso quer dizer outra coisa!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O HÁBITO DE LER COMO MOTIVADOR DA LEITURA

                                  Emilio Davi Sampaio/Iris Genaro Borges

Cabe ao educador desenvolver nos alunos o interesse e o hábito pela leitura, adotando obras de ficção e não ficção no decorrer do ano letivo, de uma forma que eles possam ver a ligação de um assunto com outro, mostrando algo do interesse comum deles, pois o maior contato com os livros vem da escola. Para manter aceso o hábito da leitura, segundo Bamberger (2002, p.20):

[...] precisamos ir além das necessidades e interesses das várias fases de desenvolvimento e motivar a criança a ir ajustando o conteúdo de suas leituras à medida que suas necessidades intelectuais e condições ambientais forem mudando. É preciso fazer da leitura um hábito determinado por motivos permanentes, e não por inclinações mutáveis.

Para que haja entusiasmo por parte dos alunos, o professor também precisa ser um leitor entusiasta, possuir conhecimento de várias opções de leitura e ter um bom relacionamento com os alunos, de forma que possa orientá-los pelo mágico caminho da leitura.
Estudos realizados com jovens leitores vêm mostrando que muitas crianças não leem por terem dificuldade de saber ler, de compreender e de analisar textos. Já os alunos que gostam dessa atividade têm maior concentração e assimilam com maior rapidez o conteúdo. O fato de ler mal leva o aluno a buscar outro passatempo, perdendo o interesse pela educação. E cabe ao professor motivar esse aluno a ler. Bamberger (2002, p.31), sobre isso aponta o seguinte: “[...] o que leva o jovem leitor a ler não é o reconhecimento da importância da leitura, e sim várias motivações e interesses que correspondem à sua personalidade e ao seu desenvolvimento intelectual”.
Pesquisas vêm concluindo que são as motivações que levam as crianças a praticarem o hábito de leitura. O ato de ler, por sua vez, impulsiona as aptidões intelectuais, como o pensamento e a fantasia, a expansão do “eu”, o prazer de encontrar um mundo de fantasias e descobrir coisas novas e praticar uma habilidade recém adquirida.
Os pais também devem incentivar nas crianças o hábito de ler. Como? Lendo em voz alta, contando histórias e mostrando figuras a elas, criando, dessa maneira, um ambiente que as conduzem ao interesse pela leitura. É preciso incentivar e acompanhar suas leituras, evitando a leitura mecânica, muito comum nas escolas, onde os professores fazem da leitura um exercício, uma atividade, obrigando seus alunos a ler. Muitos professores mandam cada criança ler um parágrafo e corrigem cada letra pronunciada errada. Essa atitude não melhora em nada o processo de aquisição do hábito de ler.
Outro fator que leva alunos à desistência da leitura é, segundo Silva (1995, p.105), “[...] o vendaval de apostilas, que geralmente retalha a totalidade de uma ou mais obras e afasta os alunos das bibliotecas”, pois a leitura do aluno estará monitorada e sua importância será apenas o número de livros lidos, desviando sua atenção do objetivo mais importante no ensino da leitura: a compreensão crítica.
Porém, para alcançar esse objetivo os pais e professores devem dar exemplos às crianças. No início da alfabetização devem incentivar as crianças a ler pequenos livros com vários desenhos e grandes letras, pois, segundo Bamberger (2002, p.50): “A criança entra em contato com a linguagem das gravuras antes da linguagem das letras. Uma vez que ela já aprendeu a entender o significado das figuras, é necessário que o material de leitura inicial as contenha em grande número.” Se a narrativa contém várias figuras e pequenas frases as crianças compreenderão o texto com maior facilidade.
Conforme o desenvolvimento das crianças, a configuração do livro muda seus espaçamentos, gravuras e as letras diminuem. É importante que um adulto esteja acompanhando a leitura das crianças, fazendo-os debater suas opiniões e idéias sobre o assunto lido.
Com o amadurecimento do leitor seu gosto pela leitura transforma-se. Bamberger (2002, p.35), diz que “As motivações para a leitura e os interesses por ela diferem não só para os vários grupos de idade, mas também para cada tipo particular de leitor.”. O autor afirma que o gosto pela leitura e seu gênero é influenciado pela idade, meio social e interesse pessoal. O interesse pessoal pode variar entre quatro tipos de leitura: informativa, escapista, literária e cognitiva. Também aumenta a exigência pela leitura independente, proporcionando melhora na habilidade de leitura, de forma que, progressivamente, os alunos se familiarizem com a literatura e venham a adquirir o hábito de ler e também possam utilizar essa habilidade para conseguir acesso a novos conteúdos.
Nesse sentido, cabe aos professores introduzirem a leitura aos alunos para que estes venham a praticar o ato de ler com prazer. Os educadores devem dar a eles chance de entrar em contato com uma diversidade de textos e deixá-los captar as primeiras emoções e ideias do texto. Para esse tipo de exercício as bibliotecas escolares e públicas se tornam importantes, pois elas possuem variados gêneros literários que os alunos precisam para satisfazerem seus interesses pessoais.
É importante que os alunos se sintam à vontade entre os livros e após a leitura cabe aos educadores estimulá-los a compartilhar as emoções e ideias que a leitura lhes despertou. Se a leitura envolve compreensão, o leitor se aproxima do mundo significativo do autor, que lhe oferece novas perspectivas e opiniões. A leitura contribui para a cultura do indivíduo, seja a leitura realizada por obrigação ou por interesse pessoal.
Na leitura feita com o intuito de buscar conhecimento o importante é a experiência emocional e os critérios elaborados com o objetivo de analisar e criticar a obra lida, não importando se o leitor esteja ou não lendo por obrigação ou prazer. Quando se lê para aprender o aluno passa a se interrogar sobre o assunto em questão, estabelecendo relações com o que sabia e as informações recém adquiridas, faz anotações e procura tirar dúvidas, levando-o, assim, a outros significados não presentes no texto.
Outro beneficio que a leitura traz é referente a escrita, quanto mais se lê, melhor se escreve, pois o aluno adquire base para apoiar suas idéias e desenvolvê-las, também a leitura dos próprios escritos faz com que os alunos se tornem críticos. O erro na redação leva-os a escreverem com maior perfeição, juntando o conhecimento antigo e o adquirido com a nova leitura.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

LEITURA E CIDADANIA II

O próprio PCN coloca: “As pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura”. Desse modo, oferecer textos a criança, textos de qualidade tanto estética quanto em nível de conteúdo é um dos pontos mais relevantes para a formação de um leitor.

É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática. (Paulo Freire)

LEITURA E CIDADANIA I



                                                                     Galeno Amorim
 O primeiro contato com o mundo mágico da literatura deve começar em casa, nos primeiros anos de vida. Ouvir o pai, a mãe ou qualquer outro adulto da casa ler um livro de histórias infantis ou contar um  fato pode ser o primeiro e importante passo na formação de um bom leitor. Mais tarde, na escola, esse universo terá que continuar a ser ampliado e enriquecido. Assim, será a vez do professor pegar esse pequeno leitor em construção e conduzi-lo, segurando firme suas mãos, pelos caminhos e descaminhos encantados dos livros de literatura. Em cada etapa, há que se ter zelo com aquilo que será apresentado. Se num primeiro momento, ele precisa ser cuidadosamente conduzido pelas mãos, mais tarde será seduzido e levado às suas próprias descobertas. É bem verdade que, ainda assim, as políticas públicas, os meios de comunicação e as organizações da sociedade que se preocupam com o tema terão muito o que fazer, buscando aproximar autores, obras e leitores, além de trabalhar para que os livros e a literatura estejam no lugar que lhes são devidos no imaginário coletivo.
 A literatura é o que conduz o sujeito leitor para muito além da mera informação ou mesmo do conhecimento. É ela que nos leva a ter contato e a vivenciar as mais diferentes e inesperadas situações pelas quais passa o ser humano. E é assim, com a experiência do outro e fazendo as conexões com a nossa própria, que desenvolvemos nossa capacidade de pensar, articular idéias, planejar nossos próprios vôos e agir. Por isso, a literatura tem uma capacidade extraordinária de emancipar o indivíduo e dar a ele a autonomia necessária para viver a sua vida.

domingo, 14 de novembro de 2010

SONETO AO IPÊ AMARELO


O céu reverencia ao teu olor inebriante!
Ó solitária fonte de alquimia!
charme especial, ao deleite do caminhante.
Ipê amarelo impõe ao meu canto - poesia!

Nas manhãs ensolaradas sou pontual andante...
atrevo-me aos teus pés por empatia,
recriar no verso a mais nova fantasia,
que em minh'alma irradia abundante!

Assisto teu florescer, aos meu olhos, fascinante!
Vejo o vento colher teu florir arrevelia...
teu cheiro enigmático só contagia...

E... a brisa noturna a te deixar com tanta vida,
a tua parte mais cândida, dividida!
florescer, então, aqui, ali, acolá, noutro lugar!


: http://www.luso-poemas.net/
 
 
BOM DOMINGO Á TODOS!!!!!
 
 

sábado, 13 de novembro de 2010

"É na escola que identificamos e formamos leitores..." Bamberger (1988).




O jovem e a criança precisam ser seduzidos para a leitura, desconsiderando neste processo qualquer artifício que possa tornar a leitura uma obrigação.
Na criança esta leitura através dos sentidos revela um prazer singular; esses primeiros contatos propiciam à criança a descoberta do trabalho, motivam-na para a concretização do ato de ler o texto escrito. A escola torna-se fator fundamental na aquisição do hábito da leitura e formação do leitor, pois mesmo com suas limitações, ela é o espaço destinado ao aprendizado da leitura.
Quando se fala em criança, pode-se perceber que a literatura é indispensável na escola como meio necessário para que a mesma compreenda o que acontece ao seu redor e para que seja capaz de interpretar diversas situações e escolher os caminhos com os quais se identifica.

MÚSICA PARA OS OLHOS, OUVIDOS, CORAÇÃO E IMAGINAÇÃO

MÚSICA: AQUARELA – TOQUINHO

O ato de ler promove a integração dos conhecimentos e vivências prévias do indivíduo com as novas informações, gerando um novo conhecimento e tornando esta leitura significativa. Neste processo de compreensão da leitura os aspectos afetivos estão diretamente ligados. O leitor assimila e ressignifica este processo através das suas experiências e da relação de afetividade que estipula.

A música não deixa de ser uma leitura. Ela é, na maioria das vezes, constituída por um poema musicado. Desta forma, além da música estimular nossas emoções, ela ativa nossos processos cognitivos e nos faz compreender a mensagem que está subentendida em sua letra.
O grupo escolheu a música "Aquarela" de Toquinho porque nos traz à tona lembranças e está envolta de significados afetivos para nós.
Fala de um mundo que é possível através da imaginação e a partir  de desenhos posso ir além de tudo e de todos.
Esta letra se refere também, a fases da vida que iniciam e terminam  bem como nossa forma de conduzi-la, e que ao final virá o fim.

 Enfim, na opinião do grupo, é uma letra mágica: desperta a criança que carregamos dentro de nós, reforça o romantismo da amizade, aviva as delícias de se ganhar o mundo com a rapidez moderna, e, por fim, nos alerta para o enigma do futuro que guarda em seu interior a implacável ação do tempo, fazendo tudo perder a cor, perder o viço, perder a força.

Aquarela
Toquinho
Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)

AQUARELA - TOQUINHO

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pensamentoo do Dia

A literatura, para grandes e pequenos, ensina-nos que uma vida simples e boa é sempre um caminho de aprendizado e não uma pista para se baterem recordes.
(Dilan Camargo)

ASPECTOS COGNITIVOS E AFETIVOS DA LEITURA


O sujeito é  um ser intelectual e afetivo, que pensa e sente simultaneamente, e reconhece a afetividade como parte integrante do processo de construção do conhecimento, implica outro olhar sobre a prática pedagógica, não restringindo o processo ensino-aprendizagem apenas à dimensão cognitiva.
As práticas estruturantes no processo de aprendizagem leitora e os respectivos benefícios na conduta emocional e cognitiva da criança, tem  interferência direta no processo de aquisição de competências leitoras.
O fortalecimento dos laços de afeto com os pais e o aumento no grau de interação resultam do ambiente emocional e afetivo em que as atividades acontecem. Uma maior receptividade à aprendizagem formal foi observada em crianças que, desde cedo, entram em contato com os livros. A leitura de histórias constitui momentos privilegiados de interação entre adulto e criança, o que fomenta o surgimento de comportamentos de leitura.
A partilha de livros promove comportamentos emergentes de leitura na criança, que se tornam visíveis quando o pré-leitor demonstra entusiasmo e interesse face ao livro. Contar histórias às crianças é a melhor forma de as ajudar a tornarem-se letradas, porque assim entram em contato, ainda sem o peso da educação formal, com as principais características da língua escrita, aumentando o vocabulário, a atenção a concentração, além de construir as suas primeiras representações sobre a estrutura de uma narrativa.
O contato precoce das crianças com os livros e com a leitura deve ser uma preocupação constante das bibliotecas públicas, da escola e das famílias, pois mais importante do que aprender a ler é a necessidade de promover situações de interação em torno do material impresso, proporcionada pelos adultos, no dia a dia da criança.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O PROCESSO DE LEITURA NA FAMÍLIA, NA ESCOLA E NA BIBLIOTECA



A família é o primeiro espaço onde a criança entrará em contato com a leitura, ou pelo menos deveria ser. A criança que entra em contato com a leitura desde cedo desenvolve seu pensamento muito mais rápido além de criar um vínculo com a leitura. Seja através do manuseio de materiais, seja através da audição de histórias.

O uso da biblioteca nas escolas é essencial para o desenvolvimento da leitura dos alunos, dos professores e de outros que dela fazem uso. Ela exerce a função social à medida que transfere sua riqueza de conhecimentos, que fornece livros e leituras com diferentes objetivos, onde o leitor pode ler para se divertir, ler para escrever, para estudar, para ampliar os conhecimentos, obter informações e comportar com sujeito crítico. Portanto, a leitura na nossa sociedade, é uma condição para dar voz ao cidadão e, isso acontece quando ele tem acesso aos livros, os quais podem levá-lo a ter uma leitura/interpretação da vida a fim de ajudá-lo na transformação de si mesmo e do mundo.
A biblioteca é um ambiente propício para a leitura, condição indispensável ao desenvolvimento social e a realização individual do homem. Através dela, pode ser experimentar a complexidade, a multiplicidade da escrita. E sabe-se que a escola representa a única oportunidade de ler que muitos alunos têm. É necessário, portanto, propiciar na biblioteca a dinamização da cultura da leitura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir de cada aluno frente a suas expectativas de mundo e de formação cidadã.

A escola tem papel fundamental nesse contexto. É ela, o primeiro espaço legitimado de produção da leitura e da escrita de forma consciente. E é dela, a responsabilidade de promover estratégias e condições para que ocorra o crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e competência.
Nesse sentido, a escola deverá contar com uma forte aliada: a biblioteca. Uma biblioteca escolar bem estruturada e um profissional bibliotecário capacitado a direcionar o trabalho de disseminação da informação, de forma dinâmica e criativa, certamente favorecerão a obtenção de resultados satisfatórios quanto aos objetivos almejados para o desenvolvimento das práticas leitoras.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

    Construir um leitor competente supoe construir alguem que compreenda o que lê, que possa aprender a ler tambem o que não esta escrito, identificando elementos implicitos, que estabeleça relações entre o texto que lê e outros ja lidos, que saiba que varios sentidos são atribuídos a um texto, que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pensamento do Dia

"O importante é motivar a criança para leitura, para a aventura de ler." (Ziraldo)


"A leitura engrandece a alma." (Voltaire)


"A leitura nutre a inteligência." (Sêneca)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Mediador de Leitura

Sueli Bortolin
O mediador de leitura é aquele indivíduo que aproxima o leitor do texto. Em outras palavras, o mediador é o facilitador desta relação. E como intermediário de leitura, o mediador encontra-se em uma situação privilegiada, pois tem nas mãos a possibilidade de levar o leitor a infinitas descobertas.

Mas, quem pode mediar leitura? Os familiares, os professores, os bibliotecários, os escritores, os editores, os críticos literários, os jornalistas, os livreiros, os tradutores, os webdesigners, e até os amigos que nos emprestam um livro ou indicam um CD-ROM e uma página literária na Internet. Porém, os mediadores que mais se destacam são os familiares, os professores e os bibliotecários; e estes precisam estar conscientes da responsabilidade que tem.

Os familiares deveriam ser os primeiros mediadores de leitura, pois são os primeiros elos da criança com o mundo; entretanto os pais e demais membros da família, em geral, não têm a dimensão da influência que podem exercer sobre as crianças, no sentido de motivá-las à leitura. Assim, aos pais, em especial, cabe a tarefa de aproximar a criança do texto, pois o gosto pela leitura “[...] deve ser adquirido no período em que se está ainda no processo de aquisição da linguagem oral [...]”(POSTMAN, 1999, p.90). Ou seja, no período em que as crianças estão mais flexíveis, inquietas, curiosas e desejosas de aprender o novo; portanto, desprendidas de conceitos e preconceitos, interessando-se em explorar tudo que está ao seu redor. Este é um período em que se deve aproveitar para estreitar a convivência com o texto literário; porém, infelizmente, nem sempre as condições econômicas do brasileiro permitem a ele a inclusão do livro, de um CD-ROM ou da Internet no orçamento familiar, resultando que a maioria passa toda uma vida, sem nunca ter comprado sequer um jornal.

Desta forma, se a família não tem condições (econômicas e culturais) de cumprir a tarefa de mediadora da leitura, as escolas, de maneira precária ou de forma enriquecida, tentam fazer esta mediação.

Assim, o professor é encarregado compulsoriamente de aproximar o educando da leitura; porém, é fundamental que ele faça esta mediação, mostrando o texto como algo prazeroso e não como instrumento de avaliação e tarefa. Além disto, se o professor não for [...] “crítico, sensível, consciente e um bom leitor, jamais poderá passar o prazer do texto, literário ou não literário” (JOSÉ, 1992, p.203). É preciso ler com gosto, porém, o que acontece cotidianamente é que, muitas vezes, o professor não tem tempo para refletir que o seu papel “[...] na intermediação do objeto lido com o leitor é cada vez mais repensado: se, da postura professoral lendo ‘para’ e/ou ‘pelo’ educando, ele passar a ler ‘com’, certamente ocorrerá o intercâmbio das leituras, favorecendo a ambos, trazendo novos elementos para um e outro” (MARTINS, 1983, p.33).

E assim o leitor, além de se cumpliciar com o autor e os personagens, tem no professor também um cúmplice; isto é, se o professor estiver disposto a compartilhar com ele a leitura/as leituras.

Da mesma forma, esperamos que isto também ocorra com o bibliotecário mediar leitura, na biblioteca, significa fazer fluir material de leitura até o leitor, eficiente e eficazmente, formando e preservando leitores. Significa uma postura ativa, de acordo com uma biblioteca moderna e aberta.

Tamanha responsabilidade deve ser interpretada pelos mediadores como um desafio constante, pois o papel que eles desempenham na motivação de leitura pode interferir com maior ou menor profundidade na formação dos leitores de uma coletividade. Portanto, os mediadores interessados em uma mediação eficiente, devem ser empáticos; para que posicionados no lugar do outro (leitor), possam percebê-lo com maior nitidez.


Sobre Sueli Bortolin: Mestre e Doutoranda em Ciência da Informação pela UNESP/ Marília. Professora do Departamento de Ciências da Informação do CECA/UEL

Pensamento do Dia

"Um dos momentos inesquecíveis da vida de qualquer criança é quando, pela primeira vez, ela junta uma letrinha, mais outra, e mais várias delas e começa a... ler! É uma conquista tão importante que será usufruída pelo resto de sua vida e abrirá, a cada dia, uma nova janela para o mundo."
Maurício de Sousa

domingo, 31 de outubro de 2010

LEITURA: DO CONCEITO ÀS ORIENTAÇÕES


“Quem lê constrói sua própria ciência”
(João Álvaro Ruiz)

 
A leitura tem importância fundamental na vida das pessoas. A necessidade de muita leitura está posto entre todos, haja vista, que propicia a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do conhecimento, assim como, pode constituir-se em fonte de entretenimento. Para uns, atividade prazerosa, para outros, um desafio a conquistar. Urge compreender que a técnica da leitura garante um estudo eficiente, quando aplicada qualitativamente.O que é ler? Qual a importância da leitura? Quais procedimentos práticos para uma leitura eficiente? Questões óbvias, que pela sua evidência pouco são problematizadas. Etimologicamente, ler deriva do latim “lego/legere”, que significa recolher, apanhar, escolher, captar com os olhos. Nesta reflexão, enfatizamos a leitura da palavra escrita. No entanto, entendemos, com Luckesi (2003, p. 119) que “[...] a leitura, para atender o seu pleno sentido e significado, deve, intencionalmente, referir-se à realidade. Caso contrário, ela será um processo mecânico de decodificação de símbolos”. Logo, todo o ser humano é capaz de ler e lê efetivamente. Destarte, tanto lê o conhecedor dos signos lingüísticos/gramaticais, quanto o camponês, “não letrado”, que, observando a natureza, prevê o sol ou a chuva. É mister, primeiramente, frisar que a leitura é mutíssimo importante, pois “[...] amplia e integra conhecimentos [...], abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência [...]” (RUIZ, 2002, p. 35).Investigações atestam que o sucesso nas carreiras e atividades na atualidade, relacionam-se, estreitamente, com a hábito da leitura proveitosa, pois além de aprofundar estudos, possibilita a aquisição dos conhecimentos produzidos e sistematizados historicamente pela humanidade. O objetivo maior ao proceder à leitura de uma determinada obra consiste em “[...] aprender, entender e reter o que está lendo.” (MAGRO, 1979, p. 09). Por conseguinte, inquestionavelmente, a leitura é uma prática que requer aprendizagem para tal e, sem sombra de dúvida, uma atividade ainda pouco desenvolvida. Neste particular, Salomon (2004, p. 54) enfatiza que “a leitura não é simplesmente o ato de ler. É uma questão de hábito ou aprendizagem [...]”. Além do incentivo e à promoção de espaços permanentes de leitura é preciso criar o prazer para este ofício. O deleite advindo da leitura não se conquista num passe de mágica, espontaneamente. Requer opção, atitudes coerentes e pertinentes ao objetivo proposto. Dmitruk (2001, p. 41) afirma, convictamente, que “[...] não importa tanto o quanto se lê, mas como se lê. A leitura requer atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese; o que possibilita desenvolver a capacidade de pensar.” Indubitavelmente, é preciso saber ler, ler muito e ler bem. Considerando apropriações de estudos realizados com o intuito em aperfeiçoar o hábito de leitura, elencamos alguns aspectos e/ou habilidades que julgamos pertinentes, nesta perspectiva:


1º - Ler com objetivo determinado, isto é ter uma finalidade. Saber por que se está lendo;
2° - Ler unidades de pensamento e não palavras por palavras. Relacionar idéias;
3º - Ajustar a velocidade (ritmo) da leitura ao assunto, tema e/ou texto que está lendo:
4º - Avaliar o que se está lendo, perguntando pelo sentido, identificando a idéia central e seus fundamentos;
5º - Aprimorar o vocabulário esclarecendo termos e palavras “novas”. O dicionário é um recurso significativo. No entanto, palavras-chave, analisadas no contexto do próprio assunto em que são usadas, facilita a compreensão;
6º - Adotar habilidades para conhecer o livro, isto é, indagar pelo que trata determinada obra;
7º - Saber quando é conveniente ou não interromper uma leitura, bem como quando retomá-la;
8º - Discutir com colegas o que lê, centrando-se no valor objetivo do texto, visto que “o diálogo é a condição necessária para a indagação, para a intercomunicação, para a troca de saberes [...]” (ECCO, 2004, p. 80).
9º - Adquirir livros que são fundamentais (clássicos), zelando por uma biblioteca particular, assim como, freqüentar espaços e ambientes que contenham acervo literário, por exemplo, bibliotecas;
10º - Ler assuntos vários. Não estar condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto;
11º - Ler muito e sempre que possível;
12º - Considerar a leitura como uma atividade de vida, não desenvolvendo resistências ao hábito de ler.


As orientações supracitadas terão efeitos promissores, se observadas efetivamente, na prática, do contrário, não passam de mero palavreado. A leitura eficiente, depende de método. No entanto, incontestavelmente, o método está na dependência de quem o aplica. Não bastam somente boas intenções. São necessárias ações congruentes aos desígnios. É fundamental compreender que, na formação de cada cidadão bem como de um povo, a leitura é de máxima importância, representando um papel essencial, pois revela-se como uma das vias no processo de construção do conhecimento, como fonte de informação e formação cultural.
O ato de ler é um exercício de indagação, de reflexão crítica, de entendimento, de captação de símbolos e sinais, de mensagens, de conteúdo, de informações... É um exercício de intercâmbio, uma vez que possibilita relações intelectuais e potencializa outras. Permite-nos a formação dos nossos próprios conceitos, explicações e entendimentos sobre realidades, elementos e/ou fenômenos com os quais defrontamo-nos.


REFERÊNCIASDMITRUK, H. B. (Org.) Diretrizes de Metodologia Científica. 5. ed. Chapecó: Argos, 2001.ECCO, I. A prática educativa escolar problematizadora e contextualizada: uma vivência na disciplina de história. Erechim, RS: EdiFAPES, 2004.LUCHESI, C. C. (et. al.) Universidade: uma proposta metodológica. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2003.MAGRO, M. C. Estudar também se aprende. São Paulo: EPU, 1979. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: atlas, 2002.SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. WIKIPÉDIA. Leitura. http:wikipedia.org/wiki/Leitura. Acessado em 08/04/2006.


Idanir Ecco,Mestre em Educação - UPF/RS

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

A literatura de modo geral amplia e diversifica nossas visões e interpretações sobre o mundo e da vida como um todo.Precisamos estar atentos a esta questão, pois a ausência da leitura em nossa vida bloqueia a possibilidade e acaba, de certa forma, nos excluindo dos acontecimentos, da interpretação, da imaginação e da ficção arquitetada pelo autor, seja num romance ou num artigo; numa crônica ou num conto, numa poesia ou num manifesto, num jornal ou num ensaio, num gibi ou numa história infantil ou infanto-juvenil, enfim, são inúmeras as possibilidades de mergulhar no mundo da fantasia e da realidade encontradas no mundo das palavras.Na adolescência acaba-se excluindo a literatura do seu convívio diário, devido a falta do gosto pela leitura. Nas escolas, até que se tenta alguma coisa, no entanto, não chega a ser eficaz; quanto aos pais, nem todos tem o gosto pela leitura, desmotivando assim, seus filhos. Considerando que o exemplo, neste processo, ganha grande significado na construção de novos leitores.Vivemos num mundo contemporâneo onde as palavras rascunhadas no papel não têm muito valor. A literatura hoje é recurso dos mais ricos, sendo que os mais pobres, até possuem este recurso, porém, não é explorado de forma adequada. Dessa forma, a literatura contemporânea se transformou num produto de elite, e aqueles que não tem o acesso ou simplesmente não tem o gosto de ler são deixados de lado. Tal realidade ganha veracidade quando comparamos alunos e escolas particulares com alunos de escolas públicas, visualizamos resultados extremamente desanimadores.A leitura no seu sentido geral amplia nossos horizontes e nos transporta ao mundo da imaginação, sem contar os conhecimentos mil que acabamos adquirindo quando mergulhamos em universos desconhecidos como a literatura policial, a literatura infantil ou infanto-juvenil, a literatura fantástica, a literatura clássica, além dos artigos políticos, econômicos, sociais e culturais encontrados nos jornais e em outros veículos de informação impressa.Portanto, é de suma importância desenvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democrático que estivermos.


Prof. Roberto Cerqueira Dauto
Graduado em Letras, técnico em Informática, publicitário, poeta, escritor e Diretor-Membro da Creche “Lar da Criança”
Publicado no Recanto das Letras em 21/03/2006
Código do texto: T126258

PENSAMENTO DO DIA

“Os prazeres da leitura são múltiplos. Lemos para saber, para compreender, para refletir. Lemos também pela beleza da linguagem, para nossa emoção, para nossa perturbação. Lemos para compartilhar. Lemos para sonhar e para aprender a sonhar (há várias maneiras de sonhar...). A melhor maneira de começar a sonhar é por meio dos livros...”
José Moraes - Escritor

 

sábado, 30 de outubro de 2010

Bate papo

Hoje tivemos o nosso primeiro bate papo com as colegas, professoras e tutoras. Foi muito proveitoso, pois, discutimos temas relativos ao curso e ao texto da semana. Ainda, expomos  nossos pontos de vista a respeito da importância da leitura em nossas escolas e  do desenvolvimento deste hábito desde cedo em nossas crianças para que  assim descubram o encantamento que a leitura proporciona.

Entendendo a EAD


A Educação à Distância proporciona a aproximação dos sujeitos  distantes e dispersos geograficamente. O professor aparece como um mediador da aprendizagem  que se dará através da interação entre os sujeitos.
Essa mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre educador e o educando, que deverá ser auto-disciplinado e auto-motivado para que possa superar os desafios e as dificuldades que surgirem durante o processo de ensino-aprendizagem.